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Mulher morre por picada de aranha e família fala em negligência

Uma mulher de 39 anos morreu com suspeita de envenenamento por picada de aranha-marrom, em Itapira. A família da vítima acusa o hospital da cidade de negligência e falta de soro, mesmo a unidade sendo referência em casos com animais peçonhentos. 

Ana Paula Topan morreu dias após o primeiro atendimento. Em um áudio, ela contou aos familiares que o médico da 1a consulta disse que não se tratava de algo venenoso. Já a prefeitura contesta a versão, e diz que há o medicamento, mas que não foi aplicado por orientação do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp. 

A mulher havia sofrido uma picada mas não sabia de qual animal. Como sentia muita dor, ela buscou atendimento na unidade de saúde. 

Sem melhora com a pomada receitada pelo médico, Ana voltou ao hospital dois dias depois, onde morreu horas após dar entrada. Testemunhas afirmam que nesse dia não havia soro para tratamento da picada de aranha no local, e que o medicamento chegou somente depois que a paciente morreu. 

A vítima deixou dois filhos, um de 10 anos e outra de 14. 

A prefeitura negou o ocorrido através das redes sociais, e afirmou que a medicação fica disponível 24h por dia na Vigilância Epidemiológica. 

A Secretaria de Saúde de Itapira se manifestou através de nota, e destacou que o atendimento prestado seguiu os protocolos do Ministério da Saúde, e que no dia da morte Ana Paula relatou ter sido picada por uma aranha. Imediatamente, o hospital teria acionado o CIATox, que contraindicou a administração do soro, uma vez que a picada havia ocorrido quatro dias antes.

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