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68,7% da indústria paulista terá férias coletivas ou recesso

A paralisação da produção entre o final de 2019 e início de 2020 deve atingir 68,7% da indústria paulista, sendo que 56,9% darão férias coletivas e 11,8% entrarão em recesso, segundo a pesquisa Rumos da Indústria Paulista feita pela Fiesp com 686 empresas. Das empresas que darão férias coletivas, calcula-se que 49% darão férias coletivas gerais; 6% férias coletivas apenas na produção e 2% férias coletivas apenas no administrativo e comercial. Os motivos apontados para isso estão relacionados ao baixo número de pedidos registrados no período, ao adiantamento da produção e a redução no número de novos pedidos em 2019, quando comparado ao ano passado.

A pesquisa mostrou ainda que 31,3% das empresas não vão dar férias coletivas ou recesso neste final e início de ano com a alegação de que não há necessidade e porque muitos empregados já costumam tirar férias neste período. André Rebelo, assessor de assuntos estratégicos da presidência da Fiesp, afirma que as empresas aproveitam para cumprir suas obrigações trabalhistas neste período de baixa nos negócios. “As empresas escolhem dar férias nessa época do ano, porque há uma menor demanda. A gente tem um esforço de vendas até o natal e aí os pedidos param. Então as empresas reduzem as vendas e optam por dar as férias aos funcionários neste período mais ocioso e mantêm a jornada de trabalho no resto do ano”, afirma. Ainda de acordo com a pesquisa, a maior parte das empresas planeja parar a produção de 11 a 15 dias.

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