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Nova concessão do transporte não vai cobrar multa por infração

A audiência pública para debater a nova licitação do transporte público, em Campinas, lotou o Salão Vermelho da Prefeitura, na manhã desta quarta-feira, dia 18. O evento reuniu representantes de classes,  aposentados, estudantes e trabalhadores do sistema.

O processo licitatório era para ter sido aberto em junho de 2018. Mais de um ano depois foi publicado no Diário Oficial do Município, porém , foi suspenso pela Justiça, justamento por conta da falta de dialogo com a população.

O representante do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, Cássio Pacheco, participou da audiência. Na opinião dele é necessário  novas audiências em locais descentralizados para que a população possa participar.

O Secretário de Transportes de Campinas e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro,  considerou a audiência altamente positiva e esclareceu que já está em andamento uma audiência publica virtual e que uma outra presencial  está programada para ocorrer no incio de 2020 na Universidade Mackenzie.

De acordo com o secretario, a previsão é manter o mesmo subsídio atual, que é de R$ 60 milhões por ano, fora o Programa de Acessibilidade Inclusiva,o PAI, sem afetar o custo da tarifa. Uma outra novidade no novo processo licitatório, segundo ele, é o fim da cobrança de multa para a empresa ou consórcio por infração de transporte. A remuneração será feita de acordo com a produtividade e qualidade da prestação do serviço.

A atual licitação do transporte publico de Campinas é de 2005 e desde agosto de 2015 foi considerada irregular pelo TCE. O prazo da nova concessão será de 15 anos prorrogáveis por mais cinco.  O contrato está estimado em R$ 7,4 bilhões. O investimento em melhorias no sistema deve chegar a R$ 870 milhões. A nova licitação vai definir os responsáveis pelo transporte convencional e também o PAI. Atualmente o sistema  é dividido quatro blocos identificado por cores.  Na nova licitação será dividida em seis Áreas Operacionais Preferenciais, entre elas a área Branca, onde irão circular apenas os veículos não poluentes, ou seja , todos os ônibus serão elétricos. A operação dos corredores do BRT também ficará por conta da empresa vencedora deste processo. A futura frota terá 725 veículos com 100% de acessibilidade, conexão Wi-Fi e novos recursos de comunicação. Eles irão operar 135 linhas , sendo que em 14 delas, 24 horas por dia. Do total de ônibus, 399 terão ar condicionado.  Todos os detalhes do novo podem ser consultados no site emdec.com.br/novotransporte

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