A Associação dos Motoristas de Transporte por Aplicativo de Campinas e Região deve sugerir a adoção de QR Code no lugar da placa de identificação dos veículos. A possibilidade foi levantada após reunião com a Prefeitura da cidade. O encontro com o secretário municipal de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida, foi realizado após a morte do condutor de app Everton Rodrigo de Oliveira Basso, vítima de latrocínio no dia 4 de janeiro no Jardim Chapadão.
Para os trabalhadores, o crime poderia ser evitado se o carro fosse menos visado por conta da identificação exigida pela Emdec. Diego Ferreira integra o grupo que esteve no Paço Municipal e afirma que o QR Code seria uma opção melhor. “Com um QR Code, os fiscais da Emdec, em uma suposta fiscalização, leriam o código e ali apareceriam informações, como nome, RG, habilitação e placa do carro. Seria uma forma de somente a Emdec identificar e não o bandido”, diz.
Apesar de apresentada ao secretário, a medida ainda deve ser discutida pela associação, que vai elaborar um documento a ser protocolado junto ao Poder Municipal. A intenção é que as propostas sejam protocoladas de forma oficial. A promessa ouvida pelo grupo que participou da reunião é que no próximo encontro, com as solicitações em mãos, estejam presentes representantes da Pasta de Transportes. Uma data, porém, ainda não foi definida pelas partes.
Procurada, a Prefeitura confirmou que houve uma conversa entre o secretário de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida, e representantes da Associação dos Motoristas de Transporte por Aplicativo de Campinas e Região. Na nota enviada à Rádio CBN Campinas, ressaltou que os motoristas protocolarão as reivindicações e justificou que abriu o diálogo para analisar a pauta e aprimorar o regramento do transporte por aplicativo em Campinas.
