Reduzir a emissão de poluentes num período de 40 anos. Essa é a premissa de um projeto de lei encaminhado pelo executivo de Campinas para a câmara municipal. Deste modo, a administração municipal custeou um estudo regional, que traçou o mapa da poluição nas 20 cidades da região metropolitana. Paulínia lidera o ranking de cidade mais poluidora, seguida por Campinas. O que chama a atenção no estudo é a diferença entre as maiores fontes de poluição nos municípios.
Enquanto o polo petroquímico é responsável por grande parte da emissão de gases nocivos na atmosfera de Paulínia, os veículos são os grandes agentes poluidores em Campinas. Com base neste estudo, o poder público municipal desenvolveu o projeto de lei, que prevê ações de combate a poluição, em curto, médio e longo prazo. Um dessas ações que poderá ser percebida de imediato se dará na conclusão das obras do BRT, quando a Emdec permitirá apenas a circulação de ônibus elétricos na região central da cidade.
De acordo com o prefeito Jonas Donizette, o projeto de lei é importante porque discute uma questão importante para a cidade, num período que parece longo, mas não é.“Nós assinamos hoje algo que eu considero importante, que é o projeto de mudanças climáticas. Primeiro nós fizemos um inventário, porque não tem como você saber onde você quer chegar se você não sabe onde está. Esse inventário foi custeado por Campinas, para toda a região metropolitana, e ele dá hoje um panorama de como está a qualidade do nosso ar. Deste modo, fizemos o projeto de lei nos comprometendo em reduzir a emissão de poluentes num período de 40 anos, prazo que é factível para uma cidade como Campinas”, explica. O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, enviou o projeto para a câmara nesta terça-feira, e a partir de agora, caberá aos vereadores discutirem e aprovarem as propostas apresentadas pelo executivo.
