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Caso suspeito de coronavírus foi atendido em Campinas

O homem de Paulínia que voltou da China nas últimas semanas com sintomas do novo coronavírus foi atendido em um hospital particular de Campinas, onde foi tratado, teve alta com indicação de isolamento domiciliar e segue estável. As amostras de escarro e sangue que podem confirmar a doença já estão com o Instituo Adolfo Lutz e o caso é monitorado pelo Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado e as vigilâncias epidemiológicas das cidades do interior.

Em Paulínia, o responsável pela Pasta de Saúde, Fábio Alves, diz acompanhar de perto a situação do paciente, confirma que a responsabilidade sanitária é sim do município, mas argumenta que todas as medidas necessárias foram tomadas. “O paciente está sendo monitorado no domicílio e em comunicação com a secretaria. A família não apresenta nenhum sintoma importante e não entra como casos suspeitos, apesar do contato com o nosso paciente”, detalha Alves.

O fato de o homem ter sido liberado do hospital foi esclarecido pelo secretário. Segundo ele, o possível infectado está isolado, foi informado e sabe que precisa usar a máscara durante o convívio em casa com parentes e pessoas próximas. “Esse paciente é mantido em isolamento em livre acordo, com consciência dele próprio. Então essa medida com ele e a família é importante, porque ele sabe que precisa usar a máscara no convívio diário. Mas segue em casa”, informa.

Além de focar no caso específico do homem com suspeita da doença e a família dele, o secretário também disse ter orientado os funcionários do hospital público municipal sobre medidas a serem tomadas em caso de novas suspeitas. O contato com Campinas, onde o paciente foi recebido e tratado após a viagem a Pequim, também é frequente. E a diretora de Vigilância em Saúde da cidade, Andréa Von Zuben, confirma que o departamento está atento sobre a situação.

Segundo ela, a unidade pela qual o morador de Paulínia passou seguiu todas as medidas de precaução. Apesar disso, os profissionais que tiveram contato direto são acompanhados. O nome do hospital privado não foi informado oficialmente. “Todas as medidas contra doenças respiratórias foram tomadas. São medidas que já são instituídas por conta do padrão de transmissão desse tipo de doença. E estamos acompanhando ainda os prováveis contatos com o paciente”, alega.

Questionada também sobre a alta com indicação de isolamento domiciliar do paciente, Von Zuben esclarece que a medida é mais recomendada porque leva em conta o estado dele, que é estável, e o fato de evitar o contato generalizado. “Se a pessoa tá bem, a casa dela é um ambiente com muito menos chances de transmissão. Em um hospital existe até a chance de infectar um profissional. Isso é recomendação do ministério e da OMS e é a melhor opção”, esclarece ela.

Além do contato com a unidade envolvida no caso suspeito, a responsável pela Vigilância Epidemiológica de Campinas informa que mais reuniões foram feitas com outros hospitais da rede pública e privada para padronizar as medidas. Entre as recomendações, é que o recebimento de pessoas com sintomas e que vieram de países com casos confirmados seja feito em locais específicos, isolados, com o uso de uma máscara cirúrgica especial e acesso a álcool em gel.

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