PM que dirigia embriagado e matou bebê é solto pela Justiça

Foto: Arquivo pessoal

Foi solto na manhã desta quinta-feira o policial militar acusado de causar o acidente que terminou com a morte de uma recém-nascida de 9 dias, em Itatiba. O acidente aconteceu na noite de Réveillon, e de acordo com o boletim de ocorrência, o PM Robson Fabiano Gabriel apresentava sinais de embriaguez. A vítima, Viviane Sodré da Silva, tinha apenas 9 dias de vida. A mãe da criança contou que foi para a frente da casa mas entrou no carro com a bebê e outra filha de 3 anos, por causa do barulho dos fogos de artifício. 

Por volta da 1h, quando amamentava a recém-nascida, o veículo foi atingido por outro carro, conduzido pelo PM. Na sequência, o policial que causou o acidente colidiu com um segundo veículo. As crianças foram levadas pela mãe à Santa Casa de Itatiba. A menina de três anos sofreu ferimentos na testa, enquanto a recém nascida ficou gravemente ferida na cabeça e precisou passar por cirurgia, mas não resistiu. O policial de 47 anos foi levado para a delegacia e autuado por embriaguez ao volante com lesão corporal culposa qualificada, e depois foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. Porém, foi solto nesta quinta-feira após ter liberdade provisória decretada pela Justiça.

Segundo o Tribunal de Justiça, a liberdade provisória foi concedida em audiência de custódia, uma vez que o policial se comprometeu em comparecer em todos os atos e termos do processo. Também ficou determinado o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga. Além disso, Robson Fabiano Gabriel também não pode se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial. Ao liberar o policial, o juiz se baseou na lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e embriaguez ao volante. Isso porque o caso foi registrado como lesão corporal antes do bebê morrer horas após a batida, no hospital. 

O delegado responsável pelo caso deve entregar em até 30 dias o relatório final, que vai apontar o homicídio. A partir de então o policial passa a ser investigado por homicídio culposo. O policial atua no 7o Grupamento do Corpo de Bombeiros de Campinas. Em nota, a Polícia Militar disse que acompanha as investigações, e que o cabo não será afastado das funções por enquanto, já que não estava a trabalho no momento do incidente. 

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