Todo dia a história se repete na Avenida João Jorge, em Campinas, desde que as obras do BRT chegaram ao local: maquinário pesado, homens trabalhando, barulho alto e muita poeira. Nesta quinta-feira choveu e minimizou um pouco os efeitos provocados pelo pó da construção. Mas no período mais seco, a situação incomoda muito. Os comerciantes são os que mais sofrem. Isso porque passam mais tempo no local e convivem com a sujeira provocada pela construção. Além de ter de enfrentar a péssima qualidade dor ar, eles se veem obrigados a limpar seus estabelecimentos algumas vezes por dia.
O comerciante Donizette tem uma banca que fica ao lado da obra na Avenida João Jorge. Ele entende que o transtorno é necessário, mas acredita que a prefeitura poderia jogr uma água no piso no final da tarde. “É bastante pó. Você limpa cedo e a tarde está tudo sujo. É claro que não tem como evitar a sujeira, já que se trata de uma obra. Mas se a prefeitura jogasse uma aguinha no fim do dia, ajudaria bastante”, afirma. Outro comerciante da região, Edson Silva, enumera os problemas causados pela poeira da construção.“É chato, é decepcionante. É barulho, é pó, é tudo. Não tem o que fazer”, disse.
A prefeitura de Campinas informou em nota que as obras do BRT estão se desenvolvendo em ritmo ágil e destaca que a empresa responsável pela obra utiliza regularmente caminhão pipa para reduzir a poeira e assim minimizar os transtornos para a população.
