Vacina pentavelente continua em falta na região

Foto: Arquivo/CBN Campinas

A falta da vacina pentavalente nos centros de saúde de Campinas tem preocupado os pais de crianças pequenas. A vacina protege os bebês de doenças como a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza. As doses devem ser tomadas a partir dos dois meses de vida. Para a imunização completa são necessárias três doses. A vacina está em falta também em cidades da região como Americana, Hortolândia, Limeira, Indaiatuba e Sumaré.

O frentista Aluiudo Alves, levou a filha pequena para tomar a dose da vacina no Centro de Saúde do Taquaral e teve que voltar para casa sem imunizar a criança. “Não tinha vacina pentavalente”, disse.  A aposentada Terezinha da Silva Barros disse que sua amiga também não encontrou a vacina no Centro de Saúde União dos Bairros, no núcleo residencial Vila Vitória. Uma das doses ela teve que pagar e a segunda conseguiu de graça em um centro de saúde bem distante do bairro em que mora. “Eu acho terrível. Minha amiga teve que pagar e foi caro. A segunda dose ela conseguiu de graça, mas teve que ir longe”, afirmou. A profissional de educação física Rafaela Damásio, teve mais sorte e conseguiu imunizar o seu bebê em um centro de saúde da rede pública em Campinas, porém segundo ela, não foi nada fácil. “Consegui dar a primeira dose no mês passado. Mas eu tive que vir duas vezes antes para saber se teria a vacina. Eu vinha e perguntava quando iria ter. Aí tive sorte e no terceiro dia que eu vim, consegui vacinar”.

O último lote da vacina em Campinas chegou em julho do ano passado, com cerca de 2 mil doses. O volume daria para imunizar as crianças até setembro, depois disso o estoque no almoxarifado central ficaria zerado. Em nota o Ministério da Saúde informou que distribuiu mais de 4,7 milhões de doses da vacina pentavalente aos Estados de todo o país em 2019. Para São Paulo foram enviadas mais de 992 mil doses. Uma nova remessa aguarda parecer da organização Pan-Americana da Saúde para posterior liberação da Anvisa. A previsão do Ministério da Saúde  é iniciar o processo de regularização ainda neste mês de janeiro. Quando os estoques foram normalizados , o SUS fará busca ativa pelas crianças dois , quatro e seis meses de idade para vacina-las.

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