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Cheia do Tietê inunda pontos turísticos de Salto

Foto: Danilo Braga

A chuva que tem atingido São Paulo e elevou o nível do Tietê gerou reflexo em Salto, cidade da Região Metropolitana de Campinas que é cortada pelo rio e recebe a água que vem da capital. De acordo com a Defesa Civil, o nível está em 1,2 mil metros cúbicos por segundo, quando o normal é de 250 a 300. Na praça central da cidade, as atrações turísticas, Ilha dos Amores e o Memorial do Tiete, ficaram debaixo d’água. Não é possível fazer a travessia de um lado para o outro da praça, por causa da imensa cachoeira que jorra no concreto, encobrindo passarelas, bancos e o calçamento.

O volume e a força da água impressionam e atraem muitas pessoas ao local. O morador Ney Teixeira conta nunca ter visto situação igual na cidade. “Tá todo mundo assustado, porque disseram que teve uma enchente dessa em 1983. Mas eu nunca vi desse jeito”, afirma.

O prefeito de Salto, Geraldo Garcia, decretou estado de calamidade está preocupado com as toneladas de entulho e sujeira que descem com a água e também com a destruição da praça. Mas a principal preocupação do prefeito é com a estrutura de duas importantes pontes que estão comprometidas.

“Certamente quando o rio abaixar, nós teremos toneladas de lixo que vieram da capital. Com certeza vamos precisar de investimento e bater na porta do governo do estado pra pedir auxílio”, avisa. A enchente se intensificou em Salto após a abertura das comportas das barragens: Rasgão, Pirapora do Bom Jesus e Porto Góes.

 

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