No terceiro dia de buscas pela bebê de 1 ano e 10 meses que desapareceu em Itapira, o Corpo de Bombeiros da cidade suspendeu os trabalhos feitos no lago de um sítio. Três mergulhadores vasculharam o local nesta quarta-feira.
A procura foi suspensa no fim da tarde, mas seguiu por terra pelo menos até o início da noite, no entorno do açude da propriedade particular. O local foi apontado por cães farejadores, que indicaram haver vestígios no terreno.
Além dos bombeiros e da Defesa Civil do município, equipes de busca e salvamento da Guarda Civil de Jaguariúna e cães farejadores de Jundiaí prestaram apoio. O trabalho em conjunto aconteceu durante todo o dia.
O responsável pelo canil de Jaguariúna, inspetor Menezes, detalha que o lago fica perto da casa onde a menina vive e diz que a família costuma frequentar o sítio. Com isso, os indícios podem não ser do dia do desaparecimento.
“Os cães podem estar indicando ali o cheiro de um longo tempo, porque esses sinais duram bastante. Então, eles podem estar seguindo esses vestígios de alguns dias, e não propriamente dito do dia da ocorrência citada”, alega.
A residência da família, onde a bebê estava quando sumiu, fica no Jardim Raquel. Segundo o relaro, a criança estava com o avô de 90 anos e dormia quando a mãe precisou sair de casa no final da manhã da segunda, dia 2 de março.
Ele retornou cerca de duas horas depois e percebeu que a filha havia sumido. Desde então, além das buscas feitas por órgãos de Itapira e de municípios vizinhos, a Polícia Civil passou a investigar e colheu depoimentos da família.