Campinas caiu 33 posições no ranking de gestão ambiental do Estado de São Paulo. De 8ª em 2018 para 41ª em 2019. A lista é divulgada pelo Programa Município VerdeAzul, da pasta Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente. A iniciativa reconhece os melhores desempenhos e serve para estimular as prefeituras paulistas a buscar medidas voltadas ao desenvolvimento sustentável. E por isso a secretaria municipal foi procurada para comentar o assunto.
O responsável pela pasta do Verde e Meio Ambiente, Rogério Menezes, diz que os dados são bons, se for considerado o tamanho da cidade. Na classificação de municípios com mais de 500 mil habitantes, lembra que figura como segunda. “Só é comparável às cidades grandes. Ribeirão Preto é a primeira e nos passou, já que éramos líderes antes. Depois, aparecem São José dos Campos e São Paulo. Significa que estamos em um patamar excelente”, justifica o secretário.
Questionado sobre o que foi considerado menos efetivo na gestão ambiental para que Campinas piorasse na classificação, Menezes alega que isso ainda será verificado, mas busca outras explicações. Entre elas, cita municípios menores. Com base nisso, pondera sobre a nota recebida. Antes, em 2018, recebeu 91 e ficou na oitava posição. Atualmente, chegou a 89 e figurou na 41ª. Por isso acredita que as medidas de pequenas cidades fizeram a diferença no ranking.
“Nunca na história do ranking, tantos municípios pequenos ultrapassaram os 80 pontos. E é mais fácil você fazer a evolução de cidades assim, já que apenas uma estação de tratamento de esgoto já contaria 10 pontos na lista”, explica. São 10 itens que valem 10 pontos: município sustentável; estrutura e educação ambiental; conselho ambiental; biodiversidade; gestão das águas; qualidade do ar; uso do solo; arborização urbana; e esgoto tratado e resíduos sólidos.
