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Dengue tipo 2 avança e casos vão a 359 em Campinas

As confirmações de dengue em Campinas subiram 113% em 25 dias. De 154 casos até 14 de fevereiro para 359 até 10 de março. O balanço é da Vigilância em Saúde, que afirma que a circulação do vírus tipo 2 é majoritária no município. A diretora do departamento municipal, Andrea von Zuben, lembra que pessoas já diagnosticados com o tipo 1, por exemplo, são imunes a esse sorotipo, mas seguem suscetíveis ao tipo 2. Em algumas situações, o quadro pode ser grave.

“Continuamos com a circulação do tipo 2 e a dengue tem quatro sorotipos. Se a pessoa adoecer por um deles, fica protegida contra ele. Se o adoecimento acontecer por duas, ou três vezes,  pode haver agravamento do caso”, explica.

Campinas não tem registros de gravidade da doença até o momento e o total de pacientes, 359, é 37% inferior ao número contabilizado no mesmo período do ano passado, com quase 500 pacientes. Apesar disso, a Vigilância está atenta. Além de manter as ações em bairros com maior risco de transmissão, a intenção de von Zuben é preparar o departamento para lidar com a dengue em meio à preocupação com o Covid-19 e a iminência da alta de doenças respiratórias.

“Em abril começa a aumentar o índice de doenças respiratórias. Além disso, existe a circulação da dengue e a chance de Covid-19. Então, temos um plano de contingência com essa incidência de vários vírus ao mesmo tempo”, explica.

Entre os casos de dengue, a região mais atingida de Campinas é a norte, com 114 confirmações. Na região sudoeste são 70 casos da doença. Na Leste, são 58; na Noroeste, 56; e na Sul, 53. Oito casos não tiveram a região identificada. Conforme a Vigilância, 80% dos criadouros estão dentro de casa. Por isso, 87.381 imóveis foram vistoriados pelas equipes para controle de criadouros de 1º de janeiro a 2 de março. E no período, 21.151 imóveis foram nebulizados.

Entre os locais mais suscetíveis, estão o Jardim São Marcos, Va ila Esperança, o Residencial Terras de Barão, a Vila Formosa, Vila São Jorge, Vila Aeroporto, o DIC VI, Jardim Cristina, o Satélite Íris IV e a Vila Perseu Leite de Barros.

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