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Indígenas venezuelanos não aceitam assistência

Foto: Danilo Braga

Cerca de 40 índios da Venezuela chegaram a Campinas e se tornaram motivo de preocupação para a administração municipal. São dois grupos, com adultos e crianças. O primeiro chegou há três semanas. O outro, no último sábado. Desde então, os indígenas passaram a circular e morar nas ruas de bairros centrais da cidade. Eles improvisam fogões para fazer a comida e utilizam paredes como varais.

Eles estão entre os milhares de venezuelanos que têm cruzado a fronteira com o Brasil para fugir da crise econômica na Venezuela. No caso destes grupos específicos, a situação é ainda mais complexa, porque são vítimas da intervenção de terras indígenas. De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social, Eliane Jocelaine, o grupo só consegue se comunicar com o dialeto próprio e é arredio às políticas sociais.

Jocelaine explica ainda que, após permaneceram um tempo sob responsabilidade do Governo Federal recepcionados pelo Exército Brasileiro, partiram para outras regiões brasileiras. O grupo considera Campinas um lugar interessante para se estabelecer, por ser um centro urbano, com clima favorável e população solidária.

Eliane, no entanto, desestimula a prática de esmolas. Ela explica que o ideal é que o grupo aceite as políticas sociais oferecidas de garantia dos direitos humanos e de proteção da situação de risco. Foi solicitado o acompanhamento do Conselho Tutelar e do Ministério Público e a situação foi comunicada ao Ministério da Justiça.

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