Um mês após a primeira confirmação de coronavírus em Campinas, a cidade acumula 126 casos da covid-19. Deste total, 24 pacientes estão internados em estado grave atualmente, 42 são mantidos na própria casa e 60 estão curados.
De acordo com o balanço oficial, o número de doentes saiu de 107 no dia 11 para 126 nesta segunda. Já os investigados somam 1047. O município segue com cinco mortes de contaminados e descartou 150 possíveis confirmações do vírus.
Para o secretário de Saúde, Cármino de Souza, o aumento foi controlado e é resultado do trabalho de enfrentamento. Na opinião dele, as restrições definidas pela Prefeitura amenizaram a curva de contágio do vírus.
“Estamos vendo, após um mês, como nós conseguimos retardar essa evolução e como o crescimento foi administrado. Os números estão subindo, mas estão subindo sem que a gente perca consistência no tratamento”, opina Cármino.
Durante a coletiva de divulgação dos números, o prefeito Jonas Donizette, do PSB, também detalhou outros temas relacionados à pandemia. Entre eles, afirmou que vai à Justiça para verificar a situação do Hospital Metropolitano.
Sob intervenção judicial, a unidade particular está fechada e é vista como solução pelo Executivo para o atendimento de casos de coronavírus. O problema é que os equipamentos médicos foram retirados do prédio sem qualquer aviso.
Com a intenção de fazer uso da estrutura completa, a cidade recebeu a contraproposta dos responsáveis para alugar somente o espaço. Mas para Jonas, os termos não são vantajosos. Por esse motivo, deve ir ao Ministério Público.
“Eu senti Campinas muito lesada. Então, eu estou pedindo pro Ministério Público abrir uma investigação, porque alguém pegou isso e levou para outro lugar. Então, nós estamos pedindo os devidos esclarecimentos”, comenta.
Com mais de mil exames à espera de resultados nos laboratórios, Campinas conta com os testes PCR a serem feitos pela Unicamp a partir desta semana. De início, serão feitos 600 por dia. Mas o total será aumentado gradativamente.