O pleno funcionamento da cadeia produtiva de alimentos, bebidas e insumos agropecuários no Brasil durante o isolamento social imposto pela pandemia da covid-19 é garantido por um decreto federal editado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Uma situação confirmada por permissionários da Ceasa Campinas, onde a comercialização de alimentos transcorre normalmente, sem falta de alimentos.
Mas, apesar do abastecimento estar normal, os decretos de isolamento social geraram um desaquecimento das vendas no entreposto. De acordo com o engenheiro agrônomo, Ricardo Munhoz, além da redução da demanda no consumo de restaurantes e cozinhas industriais, houve uma mudança de hábito no consumo das famílias, que passaram a fazer mais refeições em casa e a comprar alimentos menos perecíveis,
Na primeira semana do decreto houve prejuízo, com sobra de produtos, que foram doados ao ISA – Instituo de Segurança Alimentar – responsável por fazer doações a famílias com risco social. Mas, Munhoz explica que com o passar das semanas os permissionários se adaptaram a esta queda na demanda de consumo.
De acordo com Munhoz não houve elevação nos preços na Ceasa Campinas. Ricardo Munhoz relata que as condições para os caminhoneiros têm melhorado e o transporte de alimentos tem transcorrido dentro da normalidade. Entre os alimentos que mais registraram queda nas vendas estão as hortaliças folhas, como alface, por exemplo.