Com a pandemia de coronavírus que assola todo o mundo, os profissionais de saúde ainda se organizam para atender a população da melhor maneira possível. Em Campinas, o sistema público está concentrado na Rede Mário Gatti, responsável pelas ações de combate ao avanço da covid-19. Porém a comunicação da rede com o Conselho Municipal de Saúde não tem sido satisfatória.
O conselho informou que recebeu um número grande de reclamações de profissionais da saúde sobre uma suposta falta de Equipamentos de Proteção Individual, principalmente após o início da pandemia de coronavírus.
Deste modo, o órgão entrou em contato com a rede, que teria dado uma resposta não considerada satisfatória. Foi solicitada então uma reunião com a diretoria da Rede Mário Gatti, mas a proposta não foi aceita. De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Nayara Oliveira, todas as questões levantadas pelo órgão ficaram sem resposta.
“Nós tivemos uma resposta que nós entendemos como insatisfatória, porque ela não respondia as questões que nós perguntamos. Então solicitamos uma audiência com o presidente da rede. Ele respondeu que tinha muitas atribuições e responsabilidade e que não poderia nos receber”, disse.
Em nota, a Rede Mário Gatti informou que todas as unidades estão abastecidas com Equipamentos de Proteção Individual. De acordo com norma técnica da Vigilância em Saúde, definida em reunião com os Núcleos de Epidemiologia e Comissões de Controle de Infecção Hospitalar das unidades da Rede Mário Gatti, Caism, HC da Unicamp e Hospital da PUC Campinas, é adequada a utilização dos EPIs no caso de atendimentos suspeitos ou confirmados de covid-19.
As informações foram divulgadas nos meios internos de comunicação da rede e foi reforçado o treinamento dos profissionais para a utilização correta dos equipamentos.
