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Credibilidade é arma contra fake news, diz professor

As informações levadas por jornalistas profissionais e veículos de imprensa têm recebido uma concorrência cada vez maior das notícias falsas, as fake news. As redes sociais têm sido a principal ferramenta para quem dissemina conteúdo inverídico, que se espalha por meio de pessoas e até robôs que usam a internet para divulgar interesses próprios e encontrar eco com quem partilha da mesma opinião, por convicção ou até por inocência.

O formato das postagens, sejam escritas, em áudio ou até por meio de sites que se passam por noticiosos é parecido com o praticado pela imprensa de fato. Para evitar a confusão do que é fato ou algo plantado, o professor de Jornalismo da PUC-Campinas, Carlos Alberto Zanotti, evita usar o termo. Para ele, postagens falsas não podem ser consideradas notícias.

Por ser a mais impessoal das redes sociais, o WhatsApp é o meio de comunicação mais utilizado para se espalhar notícias falsas. Uma mensagem ou áudio encaminhado não precisa mostrar a fonte da informação, como no Twitter ou Facebook, por exemplo. Por isso, Zanotti pede para que os usuários façam uma checagem da veracidade do fato antes de repassarem.

A imprensa profissional é a mais atacada pela rede de fake news. Jornalistas são agredidos verbalmente todos os dias nas redes sociais e há casos já conhecidos de agressões físicas contra repórteres que estão em serviço. Opositores de veículos de comunicação cobram o que chamam de “notícias positivas” e acusam os próprios comunicadores de produzirem notícias falsas. O professor lembra que o trabalho da mídia é noticiar os fatos, independentemente se agradam ou não a um grupo específico.

As redes sociais têm tentado frear a disseminação das fake news. O WhatsApp, por exemplo, limitou a um encaminhamento por vez de cada mensagem. O Twitter e o Facebook apagam postagens consideradas inadequadas. Jornalistas que mantém páginas pessoais opinam no próprio espaço, mas sofrem ataques por trabalharem em determinadas empresas. Para que um conteúdo seja divulgado pela mídia profissional, a checagem de informação é obrigatória.

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