O uso de máscaras tem sido adotado cada vez mais pela população de Campinas. A medida de proteção contra o coronavírus faz parte inclusive de um decreto municipal que determina o uso em funcionários de estabelecimentos comerciais que têm permissão de funcionar. Mas, com a falta de máscaras descartáveis no mercado, a alternativa tem sido o uso de máscaras de tecido, que podem ser feitas em casa e são fáceis de encontrar, já que muita gente encontrou nesse nicho uma forma de ganhar dinheiro durante a pandemia.
Só que a máscara de tecido não serve para todos, sendo vista por muitos como desconfortável e sufocante, ao contrário da descartável que é bem mais leve e arejada. Para algumas pessoas se torna até ser impossível sua utilização, por serem portadores de doenças respiratórias, como asma e bronquite.
A professora, Giovana Alexandre, tem rinite alérgica e alega precisar das máscaras descartáveis por uma questão de saúde. Mauricio Godoy é asmático e totalmente a favor do uso de máscaras, mas alega que com a chegada das estações mais frias do ano, a respiração fica difícil tornando impossível o uso de máscaras de pano. E realmente as máscaras descartáveis sumiram desde o início da pandemia, como constatou a reportagem ao circular pelas farmácias de Campinas.
