O maior buraco na camada de ozônio sobre o Ártico, no Polo Norte, se fechou completamente, segundo dados da Organização Meteorológica Mundial. O buraco simplesmente sumiu neste mês de abril, um mês após ter tido seu tamanho recorde registrado, com um milhão de quilômetros quadrados. O anúncio foi feito na semana passada pelo copernicus, programa de observação da Terra, desenvolvido pela União Europeia.
Se engana quem pensa que o fenômeno tem relação com o isolamento social, necessário pela pandemia de covid-19, e a consequente diminuição da poluição em nível mundial. Segundo os pesquisadores, a mudança foi provocada pelo aumento das temperaturas na atmosfera. O buraco era do tamanho da Groelândia e pegava toda a superfície da calota polar.