Os dias seguem agitados durante a pandemia no distrito do Campo Grande, em Campinas. O movimento é grande nas regiões da Praça da Concórdia e do Terminal Campo Grande.
Ainda assim, nem todos os estabelecimentos estão funcionando normalmente. Com a fiscalização frequente da Guarda Municipal, muita gente deixou de abrir as portas.
O feirante Gabriel Preschacci relata que a situação no local mudou nas últimas semanas. Diferente do início da pandemia, a maioria dos comerciantes passou a respeitar as novas regras.
“A maioria a Guarda Municipal tá fechando. E quem pode abrir tá abrindo, com poucas pessoas, pouca aglomeração e pouco movimento”, explica o jovem.
Na feira, que era noturna e passou a ser montada durante o dia, a queda nas vendas foi de 80%. Apesar do panorama diferente, há muita gente nas ruas e as aglomerações seguem comuns.
Em frente a uma lotérica, uma fila grande tomava a calçada sem o distanciamento adequado. Regiane Pereira estava mais afastada do grupo de pessoas e tentava evitar o risco.
Segundo ela, o número de frequentadores estava menor se comparado ao mês anterior. Usando máscara, assim como a maior parte dos clientes, dizia estar preocupada.
“Se não precisasse vir seria bem melhor. A fila tá bem junta, mas estou tentando manter distância. E olha que mês passado estava mais cheio”, conta ela.
Algumas lojas não permitiam a entrada de consumidores, mas atendiam na porta. Outras, como uma de móveis próxima ao terminal, atendiam com as portas fechadas pela metade.
No terminal, aliás, a movimentação era normal e, apesar da espera, não havia grandes aglomerações. Nos horários de pico, porém, os moradores reclamam de superlotação nos coletivos.
