O esporte movimenta não somente a saúde física dos praticantes, mas também os cofres dos organizadores e do poder público. Além do futebol, as atividades em Campinas estão paradas também para o vôlei masculino, já que esta temporada da Superliga foi cancelada, e para o basquete feminino, que mantém equipes profissionais. As corridas de rua atraem milhares de atletas amadores e toda a infraestrutura gera renda. Com todos os eventos proibidos, o secretário municipal de Esportes, Dário Saadi, não tem um número exato, mas fala de milhares de empregos perdidos durante a quarentena causada pelo covid-19.
Praticar exercícios físicos ao ar livre não é proibido, desde que o atleta cumpra os protocolos de prevenção ao novo coronavírus. Mas não é exatamente o que se vê em praças, avenidas da cidade e principalmente na Lagoa do Taquaral. Dário Saadi é favorável a uma reabertura gradual dos eventos, mas relata os perigos da concentração de pessoas.
Para recomeçar os eventos, o secretário de Esportes sugere que o governo recorra a um estudo feito pela Prefeitura, que segundo ele, garante segurança aos praticantes. Os eventos esportivos são classificados como nível 3 para a flexibilização das atividades. Nas competições profissionais, ainda não há definição de quando os campeonatos recomeçam. A tendência no momento é de que quando acontecerem, serão realizados sem a presença de público nas arenas.