O uso de máscaras de proteção por policiais civis durante o trabalho é obrigatório por decreto do Governo do Estado de São Paulo. Tanto nas delegacias quanto em operações nas ruas, os agentes precisam ter o equipamento de proteção individual contra o covid-19. No entanto, autoridades da corporação e sindicato divergem sobre a quantidade e a qualidade do material distribuído. O presidente do Sindicato da Polícia Civil de Campinas, Aparecido Lima de Carvalho, acredita que o número de máscaras não é suficiente para todo o trabalho.
Já o diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 2, José Henrique Ventura, contesta a afirmação do sindicato e diz que o EPI foi distribuído na quantidade correta. Segundo o presidente do sindicato dos policiais civis, as máscaras oferecidas não protegem os agentes como deveriam. O delegado, diretor do Deinter-2, afirma que as reclamações que podem ocorrer são de que os policiais não utilizem as máscaras, mas que o material é de qualidade. O sindicato sugere compras emergenciais para aumentar o número de máscaras, já que as pessoas que são detidas também precisam usar. José Henrique Ventura diz que a Polícia Civil tem uma reserva técnica de equipamentos de proteção individual para o caso de grandes operações.
