As sessões virtuais da Câmara de Campinas tiveram participação maciça nos primeiros dias do sistema, no início da epidemia na cidade, mas sofreram queda gradativa e chegaram a ter nove faltas de vereadores nas últimas reuniões.
Para o presidente da Casa, Marcos Bernardelli, do PSDB, o índice de participação é equivalente ao dos trabalhos presenciais e não significa que haja falta de interesse, já que a maioria das faltas é justificada e é atribuída às conexões.
“Tem vereador que justifica e eu faço questão de fazer a divulgação. Tem uns que não conseguem conectar e outros que estão conectados e o sinal cai. Não digo que são propositais e não vejo como falta de interesse”, acredita ele.
As sessões remotas com foco nos assuntos relacionados ao surto de covid-19 estão programadas para acontecer até o dia 31 de maio, mas podem ser estendidas e envolver temas gerais a partir de junho, se assim for definido.
O presidente do Legislativo, Marcos Bernardelli, do PSDB, lembra que o modelo pegou todos de surpresa, mas depois foi compreendido pelos membros. Para ele, a tendência é que seja ampliado. A discussão será na última semana do mês.
“Já tivemos duas reuniões pra que pudéssemos alargar os assuntos a serem tratados nas reuniões remotas. São as discussões ordinárias. Nós vamos decidir isso na última semana e publicar, porque temos assuntos além do vírus”, diz.
Desde o dia 27 de março, a Câmara Municipal teve nove dias com reuniões online. No período, foram 73 reuniões extraordinárias que debateram projetos de autoria dos vereadores, além das sessões de moções e requerimentos.