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Atrasados, corredores do BRT seguem em obras

Foto: Leandro Las Casas

Os corredores do sistema de ônibus BRT serão entregues com atraso em Campinas. Previstas para serem concluídas no primeiro semestre do ano, as obras continuam em vários trechos. Na avenida John Boyd Dunlop, operários e máquinas trabalhavam nesta quarta-feira. Pela via, muitas estruturas estavam incompletas e a sinalização orientava sobre inúmeros desvios e bloqueios.

Entre o shopping Unimart e o balão do Jardim Londres, as estações de transferência de passageiros já estão adiantadas ou prontas, mas ainda há pontos em que o pavimento é feito. Na região do Hospital da PUC, onde os trabalhos obrigam o motorista a desviar por ruas laterais, muita coisa ainda falta. Há vigas à mostra e muita terra. A estação também não está concluída.

Do local até o viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes, não há obras em execução. Depois da passagem, no entanto, a parada de passageiros segue em construção, assim como o pavimento. A John Boyd Dunlop integra o Corredor Campo Grande, que tem 14,6 km de extensão. Deste total, a Emdec diz que mais de 4,25 km foram liberados para o tráfego no Ipaussurama e no Florence.

Já no Corredor Ouro Verde, com 17,9 km ao todo, a informação oficial é de que 6 km foram abertos nos últimos meses nas avenidas Amoreiras e Ruy Rodrigues, com circulação de veículos. Na altura do Extra, na Ruy Rodrigues, a maior parte do pavimento está completa, mas as estações seguem em implantação. Já na Amoreiras, a partir da Vila Mimosa há muitos trechos prontos.

Ao longo da via, no sentindo centro, o trânsito flui normalmente nas faixas que serão exclusivas para os ônibus. Só que a maioria os abrigos para passageiros ainda requer trabalhos de acabamento. Se comparada à John Boyd Dunlpo, a situação da avenida é mais tranquila para quem trafega pelos dois sentidos. Há placas e sinalização, mas os desvios e bloqueios diminuíram nos últimos meses.

Além do Campo Grande e Ouro Verde, há também o Corredor Perimetral, que interliga os outros dois. São 4,1 km de extensão e liberação atual de 1 km entre o Parque Industrial e o Jardim Miranda. Com custo de R$ 451,5 milhões, as vias exclusivas para o sistema de ônibus começaram a ser construídas em 2017. O complexo é a principal obra dos dois mandatos do prefeito Jonas Donizette, do PSB.

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