O setor das escolas particulares do Estado de São Paulo informou estar preparado para a retomada das aulas assim que o comitê da saúde do Governo der o aval. O segmento preparou um protocolo propondo medidas de segurança para a reabertura. Entre as medidas propostas, crianças e funcionários, se doentes, não devem frequentar a escola.
Se o aluno ou membro da família apresentar teste positivo para a covid-19, ele deverá ficar afastado por no mínimo 14 dias. Alunos imunocomprometidos ou que tenham doenças crônicas graves devem receber educação à distância. Funcionários pertencentes aos grupos de risco devem ser deslocados para funções distantes do contato com alunos.
Entre as medidas estruturais, o protocolo propõe que a escola deverá disponibilizar água, sabão e álcool em gel em salas de aula, corredores, banheiros, entrada e saída da escola e manter lavatórios em bom funcionamento, com sabão e papel toalha, além de propiciar ambientes arejados, evitando aglomerações, na entrada, saída e intervalos, com horários alternativos para as turmas.
Jogos, festas e eventos serão temporariamente suspensos. Será realizada a aferição da temperatura de todos os alunos e colaboradores na entrada da escola, troca de sapatos para uso exclusivo no ambiente escolar ou higienização do solado com água sanitária diluída em água. As mochilas serão higienizadas com álcool 70% na entrada da escola, além do uso de máscaras.
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado de São Paulo, Benjamin Ribeiro da Silva, propõe uma volta gradual que intercale inicialmente aulas presenciais e on-line, evitando aglomerações. Os donos de escolas particulares têm pressionado governos estaduais e municipais para receberem permissão de retomada das aulas presenciais antes da rede pública. Eles alegam terem mais recursos e condições para adotar protocolos de higiene e saúde.
