A FecomercioSP reitera que a reabertura parcial do comércio no Estado deverá respeitar as características regionais, em conjunto com a capacidade de atendimento da saúde e a evolução da contágio em cada cidade. Nesta semana, o estado de São Paulo começou a retomada controlada das atividades econômicas, de acordo com a classificação por regiões. Com isso, algumas cidades iniciaram a abertura parcial de comércio e serviços.
O vice-presidente da Fecomercio SP, Ivo Dall’Aqua Júnior, informou que dados estaduais demonstram não ter havido contaminação entre trabalhadores do comércio dos serviços essenciais que precisaram trabalhar neste período de quarentena, o que confirma o cumprimento dos protocolos. No entanto, ele critica o excesso de exigências impostas aos empresários do setor.
A entidade, enviou, por exemplo, um ofício questionando o ônus da realização de testes laboratoriais para covid-19 ao setor privado, proposto no decreto publicado pela prefeitura de São Paulo, uma vez que o empresariado já passa pela crise e tem tido dificuldade de manter os negócios.
Ivo Dall’Aqua Júnior considera impossível avaliar neste momento qual será o impacto econômico da pandemia para o comércio no Estado, mas adianta que mesmo com essa reabertura gradual, o setor terá que atender a protocolos que geram um custo elevado, o que dificulta ainda mais dimensionar os resultados.
Em atendimento às exigências, a Federação enviou sugestões de protocolos sanitários e de saúde com orientações para que lojas de rua, shoppings, concessionárias de veículos, escritórios e imobiliárias operem com segurança. Dentre as sugestões, está a previsão do uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes, disponibilização de álcool em gel e cartilha com as diretrizes sanitárias; distanciamento social de 1,5 metro, horário de atendimento diferenciado para grupo de risco, proibição de eventos em larga escala e separação de lixo com potencial de contaminação.