Uma mobilização organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, reuniu profissionais da área de Saúde em frente ao Hospital de Clínicas, na manhã desta terça-feira. Eles cobram mais proteção e melhores condições de trabalho por estarem atuando na linha de frente do combate à pandemia.
A denúncia é de falta de equipamento de proteção individual, jornada extenuante, falta de testes para detectar covid-19, aumento dos afastamentos e adoecimentos. De acordo com a técnica de enfermagem, Lisabete Sposito, os EPIs são fornecidos de forma adequada apenas aos profissionais que atuam na UTI e a enfermaria fica desassistida.
A Assessoria de Imprensa do HC da Unicamp informou que todos os pacientes que chegam ao Hospital são atendidos na emergência, onde são feitas as coletas de exames por equipes devidamente paramentadas com EPIs, que incluem máscara, aventais TNT e bilaminados, luvas, toca, faceshield (que é o protetor facial) e óculos.
O resultado do exame sai em 24 horas e todos os passos do paciente e dos funcionários que o atenderam são acompanhados, com testagem e cuidados de segurança. A assessoria de imprensa do HC informou ainda ser equivocado atribuir ao hospital a fonte de contaminação, sem fazer uma rastreabilidade dos profissionais contaminados, porque mais de 90% deles também atuam em outras unidades de saúde.
Por fim informa que não faltam EPIs. O HC da Unicamp conta no momento com estoque suficiente para atender o Hospital inteiro por 90 dias, com cerca de 2 milhões de EPIs em estoque.
