Testes animam e vacina pode chegar no início de 2021

Foto: divulgação/Oxford

Os testes realizados na produção de uma vacina contra a covid-19 em uma parceria do Instituto Butantan, em São Paulo, com um laboratório chinês já estão na terceira fase. Até agora, os experimentos com voluntários na Ásia e também em animais têm apresentado resultados positivos para a imunização contra o novo coronavírus.

Ainda faltam comprovações, que serão realizadas no Brasil, mas o médico Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e membro da Comissão de revisão dos calendários vacinais, projeta a disponibilidade da vacina para o primeiro semestre do próximo ano, caso a eficácia seja comprovada.

O prazo pode ser considerado longo por quem não conhece como funcionam os estudos para a liberação de uma vacina, mas o infectologista explica que o período de testes tem sido muito mais rápido que o de outras imunizações.

O combate à covid-19 envolve toda a população, não apenas grupos específicos como, por exemplo, as vacinas contra gripe comum, sarampo e febre amarela. Por isso, Marco Aurélio Sáfadi destaca a importância de que outros laboratórios desenvolvam mais opções para dar conta de todos os pacientes que precisam.

Na terceira fase de testes, 9 mil pessoas receberão uma dose da vacina no Brasil. Segundo o infectologista, não há risco de contágio, pois o vírus está inativado. Mas somente depois da conclusão desta etapa, a vacinação pode ser autorizada. Em todo o planeta, cerca de 130 estudos estão sendo realizados para encontrar a imunização contra o covid-19.

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