Apesar de não figurar no chamado grupo de risco para a covid-19, crianças e adolescentes não estão imunes a doença e também podem precisar de cuidados em Unidades de Terapia Intensiva.
O grande problema, segundo o médico pediatra do Hospital PUC-Campinas, Flávio Araújo, é que os pais estão deixando de levar as crianças as consultas de rotina por receio de contaminação. Ele alerta que paralelo à covid-19, existe uma série de outras doenças comuns nesta época do ano.
Os problemas podem ser ainda mais graves quando se trata de recém nascidos. As consultas podem ser feitas de maneira presencial ou virtual. Quanto à covid-19, o pediatra explica que geralmente quando infectada, a criança costuma desenvolver uma forma mais leve e tem menos complicações do que os adultos. Ele faz questão de frisar que, por enquanto, não existe um protocolo para o tratamento da doença. Vale lembrar que, mesmo não apresentando sintomas, a criança pode transmitir o vírus. Diante do fato, a preocupação com o retorno as aulas deve ser redobrada.
Os especialistas ainda não sabem explicar qual criança vai necessariamente desenvolver as formas mais graves da covid-19. Porém, já foi observado que pacientes que estão com outros vírus, ou infeções nas vias respiratórias provocadas pela bactéria mycoplasma têm mais tendência de ir para UTI.
