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Funcionários do Ouro Verde vão fazer carreata

Foto: Divulgação/PMC

Os trabalhadores do Hospital Ouro Verde vão realizar neste sábado, às 8 horas, uma carreata para reivindicar melhores condições de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus. A categoria decidiu pelo protesto em uma assembleia realizada nesta semana. De acordo com o Sinsaúde, a medida foi definida como necessária tendo em vista que a Rede Mário Gatti deu resposta negativa para negociar o aumento salarial e conceder melhores condições de trabalho, incluindo a testagem imediata e contratação de novos funcionários.

A categoria pede a antecipação salarial imediata de 2,05%, correspondente ao INPC, aumento real de 5%, adicional de insalubridade em grau máximo de 40% para todos, independentemente da função ou setor que atuam, pagamento de um abono salarial de R$ 500,00 enquanto durar a pandemia e reajuste salarial de 30% no vale-refeição e vale-alimentação. A testagem para covid-19 dos funcionários foi exigida devido ao risco que os colaboradores têm de contrair o vírus. Além disso, o Sinsaúde também requisitou que os que testarem positivo ou que representem grupo de risco sejam afastados imediatamente e que os infectados recebam atendimento psicológico.

Sobre as reclamações dos funcionários, o CEJAM emitiu a seguinte nota à imprensa:

“O Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), responsável pela prestação de serviços de saúde no Complexo Hospitalar Pref. Edivaldo Orsi (Ouro Verde), em Campinas, esclarece que já iniciou negociações com o sindicato patronal (Sindhosfil) no dia 2 de julho e cumpre a legislação trabalhista vigente. Todos os funcionários que apresentam sintomas são submetidos ao teste de presença viral (PCR), realizado em laboratório de confiança. Adicionalmente, o CEJAM preza pela saúde e segurança de seus colaboradores, fornecendo equipamentos de proteção individual necessários para atender às necessidades da unidade e respeitando o tempo de uso recomendado pelos órgãos reguladores, o que inclui máscaras cirúrgicas, máscaras N95, aventais, viseiras, óculos, luvas, etc. Cabe reforçar que a organização mantém um serviço de apoio psicológico para todos os profissionais”.

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