O comércio reabriu em Hortolândia com as mesmas regras da retomada que aconteceu em junho. Lojas com até 150 m² de área útil, por exemplo, só podem receber dois clientes por vez. Mas agora o uso de máscaras será mais cobrado.
O prefeito da cidade, Angelo Perugini, do PSD, lembra que a proteção é obrigatória para consumidores e funcionários de estabelecimentos. O decreto vale para locais fechados, ruas, e para o transporte em ônibus, táxis e apps.
O descumprimento pode ser punido com multa. O valor inicial, conforme o artigo 112 do Código Sanitário do Estado de São Paulo, é de R$ 276,10. Por esse motivo, ele afirma que espera colaboração para evitar o aumento do contágio.
“Entrar na fase laranja não significa o fim da pandemia. É apenas uma etapa, que serve para reativar parte das atividades da cidade. Mas tem que ser feito com todo cuidado para proteger a vida das pessoas”, diz o chefe do Executivo.
Apostando na mobilização e na conscientização maiores dos moradores, Perugini determinou os mesmos protocolos para o funcionamento do comércio. Além da limitação conforme o tamanho do espaço, o distanciamento nas filas é exigido.
Questionado sobre a proximidade com Campinas, considerada um dos epicentros do coronavírus e que também reabriu, o prefeito defende que há um esforço regional coordenado, principalmente sobre o número de leitos de UTI.
Além disso, alega que o município está preparado se os casos, internações e mortes crescerem novamente nos próximos dias. Entre as medidas, afirma que a população pode fazer testes nas unidades da rede pública mediante sorteio.
“Preparamos a rede de saúde municipal com a criação da unidade respiratória e o reforço da ala de UTI do Hospital Municipal Mário Covas. Estamos testando a população nas UBSs e realizando a descontaminação pela cidade”, argumenta.
Até o dia 23, segundo o site da Prefeitura, Hortolândia tinha 1.261 contaminados. Destes, 64 infectados morreram, 33 estavam internados fora da cidade, dois estavam no Mário Covas e 37 seguiam em isolamento domiciliar.