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Hospital de campanha do Ibirapuera vai atender interior

Foto: Divulgação/Governo de SP

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira,08, que vai disponibilizar o hospital de campanha do Ibirapuera, na capital, para o atendimento de pacientes do interior. A medida vai evitar desassistência no enfrentamento da pandemia, principalmente nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto, que apresentam uma situação mais grave em relação às taxas de ocupação de leitos de UTI.

Nas últimas semanas, a situação da capital melhorou e permitiu que a cidade evoluiu para a fase amarela, o que permitiu uma flexibilização maior do comércio, com a reabertura de bares e restaurantes. O hospital de campanha instalado no Pacaembu, por exemplo, já foi desativado. Em contrapartida a boa situação da capital, o interior passou a ser o foco de preocupação. A região de Campinas regrediu para a fase vermelha do Plano SP e teve que fechar o seu comércio não essencial. O interior paulista já responde por 70% dos novos casos de covid-19 no estado e por 60% dos novos registros de mortes.

Com a disponibilização do hospital de campanha do Ibirapuera, o governo de São Paulo espera reduzir a taxa de ocupação de leitos nas regiões mais afetadas e garantir a assistência a toda a população. Segundo o governador João Doria, a prioridade do atendimento será para a região de Campinas. Ele explica que, por uma questão econômica, fica mais fácil transportar os pacientes para a capital do que transferir o complexo hospitalar. “A partir de agora, ele passa a receber preferencialmente, pacientes da região de Campinas e de outras regiões do interior do estado de São Paulo. Por quê? Para permitir o atentimento correto e efetivo, sem o aumento de custos. Não há necessidade de montar um hospital de campanha em Campinas, por exemplo, se nós temos um hospital de campanha aqui montado e operando em boas condições, e efetivamente seguindo as regras sanitárias plenas”, afirmou.

Nesta quarta-feira, São Paulo tinha 341.365 casos confirmados de covid-19 e 16.788 mortes em decorrência da doença. A taxa de ocupação de leitos no estado está em 64,5% e em 63,5% na Grande São Paulo.

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