Nos cinco primeiros meses de 2020, a Região Metropolitana de Campinas fechou 32.620 postos de trabalho, segundo um levantamento feito pela ACIC. No período, foram contratados 127.272 trabalhadores e outros 159.892 foram demitidos. O saldo negativo é reflexo direto das consequências da pandemia na economia da região. De janeiro a maio de 2019, o saldo foi positivo, com 8.282 postos de trabalho abertos.
Campinas lidera o ranking negativo, com pouco mais de 96 mil vagas de trabalho extintas. A cidade com melhor desempenho na região, Engenheiro Coelho, ainda teve um índice negativo de 575 novos desempregados. A maior taxa de desemprego na RMC é de Morungaba, com 17,9%. Para o economista da Acic, Laerte Martins, a tendência é que a situação apresente alguma melhora daqui para frente. Mas de todo modo, ele acredita que essa recuperação será muito lenta. “A tendência é daqui para a frente e possivelmente dependendo da abertura, nós vamos ter aí uma possibilidade de redução. Mas eu não acredito nisso em curto prazo não. Não deve ser muito diferente do que fechamos em maio”, acredita.
A avaliação foi feita pela Associação Comercial e Industrial de Campinas, a partir de cruzamento de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, IBGE, População Economicamente Ativa e Mão de Obra Ocupada de cada município.
