A região de Piracicaba é uma das maiores preocupações do governo paulista no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, por causa do aumento do número de casos e consequentemente de mortes e de ocupação de leitos de UTI. Para minimizar os impactos causados pelo problema de saúde pública, a Santa Casa de Piracicaba vem se adaptando para garantir o atendimento à população infectada pelo novo coronavírus. Essas modificações seguem os protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde e têm como proposta tranquilizar e esclarecer pacientes e familiares.
Deste modo, atendimento conveniado é feito apenas para clientes do plano de saúde da unidade, mediante encaminhamento médico com base na queixa do paciente, que é direcionado para o Ambulatório instituído nas dependências do hospital. Se não houver necessidade de internação, o paciente com suspeita ou o portador da versão leve da doença, é monitorado por equipe multiprofissional durante todo o período de isolamento domiciliar. Já o atendimento pelo SUS ocorre através da Central Municipal de Regulação de Vagas ou por encaminhamento feito por uma das UPAs da prefeitura.
Em casos de internação hospitalar, seja pelo SUS ou convênio, o paciente é conduzido a um quarto de isolamento em ala específica para o novo coronavírus. De acordo com a gestora do cuidado da Santa Casa de Piracicaba, Denise Lautenschlaeger, como os desdobramentos da pandemia ainda são desconhecidos das autoridades, os protocolos mudam com frequência. Segundo ela, há uma aproximação grande com os órgãos de saúde para garantir a adequação às resoluções a todo o momento. “Os protocolos mudam, muitas vezes durante a semana e o mês. Porque nós temos que seguir os protocolos que são direcionados pelo Ministério da Saúde. Então temos que ficar em alerta constante. Nós temos o setor de infecção hospitalar que fica responsável por absorver as decisões do ministério e repassar para as demais unidades do hospital”, explica.
Além dos protocolos de atendimento, a Santa Casa de Piracicaba segue outras recomendações da OMS e do Ministério da Saúde no enfrentamento da pandemia. Entre elas está a proibição de visitas a pacientes internados, a higienização constante das dependências da unidade e o treinamento e qualificação de funcionários.
