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SP nega erro na primeira reabertura da região

Foto: Danilo Braga

O coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus e responsável pela Coordenadoria de Controle de Doenças de São Paulo, doutor Paulo Menezes, nega que a reabertura em junho na região de Campinas tenha sido equivocada.

Na ocasião, com a classificação na etapa laranja do Plano São Paulo por duas semanas, houve aumento de 118% no número de casos de covid-19, o que resultou em nova mudança, com o comércio não essencial fechado por 32 dias.

“Não diria que o governo errou. Isso ocorreu em várias regiões do interior do estado. Sabíamos que havia possibilidade de aumento de casos e internações, mas os indicadores de monitoramento do Plano SP foram para o laranja”, explica ele.

Menezes ainda defende as definições adotadas pelo Centro de Contingência e justifica que o próprio plano de retomada gradual do governo recolocou Campinas e outras cidades na fase vermelha logo após a ampliação do contágio.

Questionado sobre o que mudou na região pouco mais de um mês após a restrição ao funcionamento das atividades, acredita que o chamado platô da doença foi alcançado. Com isso, diz que a abertura atual deve ser mais segura.

“No primeiro momento, a região estava em uma situação antes de alcançar o máximo da transmissão, quando houve crescimento. Agora eu vejo progresso. Se houver compromisso, a região deve ficar cada vez mais positiva”, afirma.

Apontando que Campinas tem chances de ir para a fase amarela, o doutor pondera que o momento ainda é de alerta, mesmo com a queda nas internações de doentes. Para ele, o uso de máscaras e o isolamento social são essenciais.

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