A ampliação do horário do comércio na cidade, que passou de 6h para 8h diárias animou os comerciantes que tentam recuperar os prejuízos causados pelo isolamento social iniciado em março pela pandemia da Covid-19.
De acordo com a ACIC, a Associação Comercial e Industrial de Campinas, no período de 09 a 16 de agosto, primeira semana em que a cidade permaneceu na Fase Amarela do Plano SP de flexibilização , foram faturados R$ 27,8 milhões. Em termo percentuais representou um aumento de 15,81% acima do mesmo período de 2019.
Na opinião da presidente da Associação, Adriana Flosi, o aumento no índice ainda não aponta uma melhora, para ela o que houve foi uma demanda reprimida no consumo. Para ela, além do lado financeiro, o horário mais estendido vai ajudar a diluir a concentração de pessoas nas ruas e nos comércios.
Dentro do novo horário estabelecido, os shoppings puderam optar pela abertura ininterrupta ou fracionada nas 8 horas diárias permitidas. A medida pode ser adotada também pelos bares, restaurantes e lanchonetes, academias esportivas e salões de beleza. Em todos os casos nenhum deles pode funcionar a partir das 22h.
Já no comércio de rua de Campinas a opção foi pelo funcionamento das 9h às 17h para evitar o horário de pico do transporte coletivo. Na opinião da presidente da Associação Comercial, Adriana Flosi, um dos grandes problemas neste período de pandemia é o sistema de transporte publico na cidade que continua operando com concentração elevada de passageiros.
Diante do problema no transporte coletivo, a presidente da ACIC, explicou que a entidade encaminhou um oficio a Prefeitura e a Emdec para que soluções sejam tomadas. Dados divulgados pela própria administração apontam que o transporte público é um locais de maior propagação do coronavírus. No ultimo levantamento divulgado pela Prefeitura a prevalência da Covid-19 em quem utilizou o transporte publico ficou em 5,19 e de quem não utilizou 3,29.