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Autenticação é melhor proteção no WhatsApp

Foto: Divulgação

O professor do departamento de Sistema de Computação da Universidade Estadual de Campinas, Paulo Licio de Geus, diz que a autenticação por dois fatores é uma maneira simples e eficaz de evitar que o WhatsApp seja clonado.

Ele explica que o recurso pode ser acessado através das configurações do próprio aplicativo de mensagens. Uma senha de seis dígitos será solicitada. Após o preenchimento e ativação, a combinação será pedida com frequência.

A clonagem da conta ocorre quando alguém mal intencionado consegue que o programa seja aberto em algum mecanismo que não seja do dono, seja um smartphone ou um computador. A invasão é feita manualmente ou por links.

“A cada duas semanas, mais ou menos, a senha é pedida. Isso é importante, porque, se o WhatsApp estiver sequestrado, o atacante não vai conseguir continuar operando remotamente, porque ele não vai saber qual é”, afirma.

Outra solução simples é reforçar o cuidado com o celular para evitar que o criminoso consiga abrir o WhatsApp Web com a conta do usuário original no computador. Por esse motivo, é essencial restringir o acesso ao aparelho.

Além disso, uma medida básica é ficar atento e evitar clicar em endereços da internet que pareçam suspeitos. A dica serve, inclusive, quando o autor da mensagem é de confiança, já que a pessoa pode ter sido vítima de clonagem.

Para o professor do Instituto de Computação da Unicamp, Paulo Licio de Geus, a principal recomendação é ficar de olho no começo da linha de texto na qual o link está inserido e observar se o nome do site a ser acessado é conhecido.

“De tudo aquilo, o que mais importa é o início, com ‘http://’, ou ‘https://’. Logo depois desse começo, tem o nome do site. Isso dá uma relevância se a pessoa reconhecer o nome, ou se o acessa bastante e sabe que outros acessam”, diz.

Comum em todo o planeta, a invasão de dispositivos através de links mal intencionados afetou mais de três milhões de brasileiros até o momento em 2020. A pesquisa é do laboratório digital dfndr lab, ligado à startup PSafe.

Mas de acordo com o levantamento, apesar do grande número de ataques, o número ainda é 18% menor do que o registrado durante o mesmo período do ano passado, o que mostra que a prática tem sido mais evitada no Brasil.

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