O atendimento presencial por quatro horas nas lojas de Campinas deve incrementar as vendas para o Dia dos Pais. Mas os canais remotos continuam puxando o comércio, assim como nos outros meses da pandemia.
Na Miami Store, no Taquaral, as portas abrem das 16h às 20h, conforme o decreto da Prefeitura, mas o diretor comercial do estabelecimento, Carlos Abdalla Diaz, lembra que o drive-thru e as televendas são opções.
“As vendas continuam sendo on-line e temos também televendas. Continuamos as vendas presenciais, mas o drive-thru funciona das 9h às 18h para aqueles clientes que comprarem por meio virtual ou pelo telefone”, afirma.
O WhatsApp também é outra ferramenta importante. A dona da Poggio Store, no Proença, Mariana Ribeiro Franco Bigatto, conta que o envio de fotos pelo serviço de mensagens é o carro-chefe do empreendimento atualmente.
O funcionamento vai do meio-dia às 16h para quem deseja visitar o espaço, mas o contato via celular ajuda a aumentar o faturamento e facilita as entregas na porta da loja de 9h às 18h ou direto na casa do cliente durante o dia.
“Muita foto das peças pra estabelecer essa relação direta com os clientes. E a ideia é procurar atender cada cliente como um só, individualmente, e sentindo a necessidade de cada um. Pra conseguir atender, a gente entrega”, diz.
As previsões dos porta-vozes dos dois estabelecimentos para o Dia dos Pais oscilam entre expectativa por conta da reabertura gradual do comércio e otimismo devido à nova oportunidade de atenuar os efeitos das restrições.
“Temos demanda reprimida, principalmente de confecção, que a pessoa quer tocar. E agora teremos uma recuperação”, opina Abdalla. “Estamos otimistas. As vendas vão crescer porque tivemos lançamentos”, define Bigatto.
Segundo uma pesquisa nacional da consultoria Conversion, especializada em otimização para mecanismos de busca, 49,8% dos consumidores vai comprar presentes pelo e-commerce, enquanto 14,4% prefere as lojas físicas.
Os dados mostram ainda que 27,59% não pretende dar presentes na data comemorativa e que a maior intenção de compra dos brasileiros é, de longe, itens de vestuário, como roupas e acessórios, com 51,8% da preferência.
