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Estudo aponta 45 mil infectados em Campinas

Foto: Reprodução

O segundo inquérito sorológico feito com quase 1,9 mil moradores de Campinas aponta que o total de infectados pelo coronavírus na cidade chega a 45 mil. O dado indica um resultado menor do que a estimativa do primeiro levantamento.

Segundo o secretário de Saúde, Carmino de Souza, a detecção dos casos melhorou, já que o estudo de junho mostrou uma realidade de 3,8 pessoas a mais dos que os registros feitos oficialmente. Desta vez, essa taxa ficou em 1,8.

“Pulamos de uma estimativa de 27 mil pessoas no outro inquérito para 45 mil agora. Isso nos deixa muito contentes, porque o sistema de vigilância consegue pegar mais de 50% das pessoas infectadas no seu dia-a-dia de trabalho”, diz.

Os testes feitos com amostras do sangue do dedo de moradores sorteados entre 03 e 15 de agosto indicam que 3,68% da população já teve contato com o vírus. No estudo anterior, aplicado em junho, a taxa de prevalência ficou em 2,2%.

A região com a proporção de maior variação foi a norte, onde fica Barão Geraldo, que saiu de 2,5% para 4,83%. A sul subiu de 1,98% para 3,57%. A sudoeste, de 2,27% para 3,60%. Noroeste, 3,68% a 4,47%. Leste, 1,18% a 2,30%.

Os negros possuem o maior índice de contato com covid-19, 6,8%. Os pardos, 4,8%. Já os brancos, 3,7%. Indígenas e amarelos não constam no inquérito. Além disso, a doença prevalece principalmente entre adultos de 30 a 39 anos.

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, confirmou que a cidade está mantida na fase amarela e que os cursos superiores e de formação profissional podem voltar a ter aulas práticas. Mas a capacidade está limitada a 35% da turma.

O secretário de Assuntos Jurídicos, Peter Panutto, explica que um rodízio terá que ser feito entre os matriculados para que a norma do plano estadual seja respeitada. De acordo com ele, o decreto envolve cursos reconhecidos pelo MEC.

“Estamos autorizando atividades de ensino superior e dos cursos profissionalizantes, como Sesi, Sesc e Senai. É diferente do decreto anterior, que autorizava cursos livres. Desta vez, são cursos reconhecidos pelo MEC”, explica.

Panutto lembra, no entanto, que as aulas teóricas só estão permitidas para os cursos da área de saúde. Neste caso, terão 40% da capacidade. Além disso, as atividades de cursinhos preparatórios para vestibular continuam suspensas.

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