Sete postos de combustíveis da Região Metropolitana de Campinas que apresentam preços de venda muito inferiores aos de aquisição, ou que comercializam volume superior ao adquirido são alvos de fiscalização.
A ação da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado também foca em estabelecimentos que cobram abaixo do valor médio de mercado apurado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Em Campinas, seis postos foram vistoriados, assim como um de Sumaré. Os fiscais estiveram ainda em um endereço de Piracicaba. Os mesmos critérios foram usados para selecionar outros 163 locais em 77 cidades paulistas.
O trabalho envolve 300 agentes da secretaria e tem o apoio de policiais do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania. Além disso, membros do Instituto de Pesos e Medidas, o Ipem São Paulo, vão atuar em 45 alvos.
As amostras de combustíveis coletadas na operação serão encaminhadas à Universidade Estadual de Campinas para análise. Se comprovadas as ilegalidades, as inscrições serão cassadas e os locais serão interditados.
Em dois dos postos da capital paulista, as equipes precisaram remover as bombas de abastecimento. Um dos estabelecimentos, cassado e lacrado em 2019, desrespeitou a determinação e passou a funcionar ilegalmente.
Não foram informados e detalhados os endereços exatos e as suspeitas que seriam apuradas nos locais fiscalizados em Campinas e Sumaré. A medida, deflagrada nesta quarta-feira, deveria acontecer durante todo o dia.
