O governo de São Paulo anunciou a prorrogação da suspensão da cobrança e do corte no fornecimento de água para famílias de baixa renda em mais um mês. A medida, que foi adotada no início da pandemia, como forma de auxílio econômico à população, passa a ter validade até o dia 15 de setembro. Ao todo, a medida beneficia 2,5 milhões de famílias em todo território paulista.
O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, disse que a prorrogação é importante para garantir o abastecimento da população de baixa renda. “Essa é uma das medidas adotadas pelo governo do estado para conter os impactos econômicos na crise do coronavírus e ela está em vigência desde abril deste ano. Com isso, os 2,5 milhões de consumidores das camadas mais pobres da população de São Paulo, que de alguma maneira tiveram a sua renda afetada e já estavam sendo contemplados desde o início da pandemia, passam agora a contar com esse benefício por mais 30 dias”, afirma.
O secretário de infraestrutura e meio ambiente de São Paulo, Marcos Penido, afirma que a medida é necessária para garantir o mínimo de saneamento à população de baixa renda num momento crítico, como é o atual. “É garantir o abastecimento básico desse item tão fundamental que é a água. É o governo do estado de São Paulo entendendo e apoiando a faixa mais vulnerável da nossa população”, disse.
Em relação ao Plano São Paulo, pela primeira vez, desde o início da pandemia, todas as regiões do estado estão com taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo dos 80%. Este é um dos principais indicadores que levam às mudanças de fases. Porém nesta sexta-feira, 14, não houve reclassificação, já que nenhuma região progrediu ou regrediu no plano. A taxa de ocupação de leitos no estado está em 57,8% e em 56,4% na Grande São Paulo. São 686.122 casos confirmados de covid-19 e 26.613 mortes.
