Como forma de estimular a atividade econômica no estado, o governo de São Paulo anunciou vai isentar o pagamento de tarifas para abertura de novas empresas nos próximos 60 dias. Deste modo, a expectativa é formalizar um número maior de micro e pequenas empresas, favorecendo a relação de trabalho e gerando renda para os trabalhadores. A medida passa a vigorar nesta terça-feira, 23.
Segundo dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo, houve uma procura muito grande pela abertura de empresas durante a pandemia. Somente em julho foram 21.788 pedidos de formalização registrados. De acordo com o governador João Doria, a isenção no pagamento das taxas é um estímulo ao empreendedorismo, apontado como uma das saídas da crise econômica. “Adotamos a medida de isentar o pagamento da abertura de empresas, para permitir um estímulo adicional para que pequenos e microempreendedores possam retomar as suas iniciativas ou partir para a atividade empreendedora”, afirma.
Do total de empresas abertas em julho, 30% estão no setor de comércio, 11,8% em atividades administrativas e 11,6% em atividades profissionais científicas e técnicas. O presidente da Jucesp, Walter Ihoshi, afirma que a abertura de empresas no estado apresentou uma forte reação em julho, após vivenciar um mês de abril muito ruim. “Só queria pontuar que em 2019 o estado de São Paulo teve um recorde de abertura de empresas nos últimos 20 anos, somando mais de 200 mil empresas. Tivemos um mês de julho muito acima da expectativa. O que nós queremos é manter esse ritmo acelerado de abertura de empresas, e sobretudo dar a oportunidade aqueles empreendedores resilientes que estão se reinventando para criar os seus próprios negócios”, explica.
A isenção vale para todas as micros e pequenas empresas abertas na junta comercial. As tarifas variam de R$ 75 a R$ 300.
