Câmara não vota medidas sanitárias nas escolas

Foto: Reprodução

A adoção de testes de covid-19 para professores e funcionários da rede pública de Campinas foi retirada de pauta pelos vereadores. O mesmo aconteceu com a instalação de barreiras acrílicas e de totens de álcool em gel em todas as escolas da cidade.

Os textos que definem medidas de enfrentamento ao coronavírus a partir da retomada das aulas e atividades escolares são de autoria do vereador Permínio Monteiro, do PSB, e não foram votados sob a justificativa de serem apresentados de outras maneiras.

No caso do projeto de lei que condiciona o retorno dos servidores municipais ao resultado negativo dos exames, a solicitação foi feita pelo Pastor Elias Azevedo, líder do PSB. A remoção foi aprovada por 24 presentes. Só Mariana Conti, do PSOL, discordou.

“Ainda que esteja considerando o mérito da iniciativa do nobre vereador Permínio Monteiro, na qualidade de líder da bancada está na minha responsabilidade pedir a retirada de pauta para uma melhor adequação, senhor presidente”, explicou ele.

Já a retirada da proposta que prevê barreiras físicas, de distanciamento e de higiene através do acionamento por pedal foi pedida por Luiz Rossini, do PV e líder do governo na Casa. Segundo ele, a Pasta de Educação já estuda o assunto através de um comitê.

Com isso, propôs alinhar o conteúdo à análise do Executivo, já que a ideia barrada inclui unidades da rede municipal e particulares. Porém, cita também as instituições de ensino administradas pelo estado e por isso crê que o tema precisa ser melhor debatido.

“Como o projeto abrange escolas particulares e públicas, também me foi trazido o questionamento sobre a rede estadual. Além disso, tem a definição de multa. Então, o projeto precisa ter adequações para que seja aplicado e tenha o efeito desejado”, afirma.

Neste caso, a votação teve o resultado de 20 a 6. Além de Conti, foram contrários à retirada do projeto Carlão e Pedro Tourinho, do PT, Gustavo Petta, do PCdoB, e Marcelo Silva e Nelson Hossri, do PSD. Nenhum deles, porém, pediu a palavra.


				
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