Agências bancárias, unidades dos Correios e lojas de telefonia e farmácias do centro de Campinas tiveram filas nesta manhã de terça-feira. As aglomerações são comuns há semanas, mas pareceram maiores na volta do feriadão. A espera chegou a duas horas.
Com restrição de circulação de pessoas por conta da pandemia, muitos estabelecimentos fizeram marcações no solo para organizar o fluxo de clientes e evitar que o distanciamento recomendado fosse descumprido, mas nem sempre o protocolo foi seguido e respeitado.
No Banco do Brasil da avenida Barão de Itapura, a distância das pessoas que aguardavam na calçada era pequena. O número de clientes do lado de fora, inclusive, atrapalhou o caminho de pedestres. O mesmo aconteceu em um Itaú da Avenida Francisco Glicério.
Na mesma via, na agência central dos Correios, a fila do lado de fora também era grande. Além da limitação de clientes, a espera maior acontece por conta da greve nacional dos trabalhadores. A paralisação reflete no atendimento, que está mais lento há semanas.
A realidade é a mesma em bancos como o Mercantil, na Rua Barão de Jaguara, onde a fila dobrou a esquina e tomou a calçada da Avenida Benjamin Constant. Por volta das 6h da manhã, 16 pessoas estavam no local. Roseli e o marido esperaram por duas horas.
“Nós chegamos 7h30 aqui e ele entrou agorinha, 9h35, porque não pode entrar muita gente né? São pouco mais de duas horas. Bastante tempo. Aqui e em outros bancos é muito comum encontrar filas como essa. Todo dia enfrentamos coisas assim”, conta a mulher.
Bruno Henrique aguardava o irmão na porta da Caixa Econômica da Glicério. Segundo ele, a demora maior acontece dentro do estabelecimento, onde a entrada é controlada. Mesmo assim, comenta que o atendimento é mais rápido do que a unidade do Jardim Londres.
“Aqui na fila foi rápido, mas lá dentro tá demorado, porque tá liberando aos poucos. Aqui é mais rápido do que outra Caixa que a gente já foi, onde é bem mais demorando. E infelizmente não tem como evitar. E tô longe da fila, porque olha o tanto de gente”, diz.
Ao longo da Glicério, no calçadão da Rua 13 de Maio e no Largo do Rosário, farmácias e lojas de celulares também registraram filas devido ao número grande de clientes na manhã do primeiro dia útil da semana. Em todos os casos, o uso de máscara foi amplo.