Com pendências junto ao Tribunal de Contas de São Paulo, o ex-prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, confia na manutenção da candidatura para novamente disputar o cargo pelo PDT.
Na opinião do médico, as contas de nove anos atrás que foram questionadas não o enquadram na Lei da Ficha Limpa. Com isso, diz não ver qualquer motivo para ser barrado na disputa do pleito.
“Restaram pelo menos duas contas a serem resolvidas. Uma delas, de metade de 2011, não causa ônus à Administração Pública e, portanto, não fere a chamada Lei da Ficha Limpa”, defende ele.
Impedido nas eleições de 2016 por problemas nas contas das gestões dele, entre 2006 e 2010, se ampara no processo-crime que foi suspenso no STF para se mostrar confiante para novembro.
Para a campanha atual, se baseia nos dados, obras e medidas feitas nos dois mandatos em que esteve à frente da cidade, entre janeiro de 2005 e agosto de 2011, quando sofreu impeachment.
“Em 2005, eu recebi a cidade com falta de creche grande e zerei em 2011. Agora temos esse déficit de vagas. Sobre o emprego, eu deixei resolvido, mas hoje está nas alturas”, opina também Hélio.
Além de citar a educação básica e o emprego, o pedetista também cita a área da saúde e acredita que a saturação dos leitos na pandemia se deu porque a situação antes do coronavírus já era complicada.
Ao definir o momento como “grave” por conta dos reflexos sanitários e financeiros, Hélio também se coloca como a pessoa mais experiente e indicada para o período de recuperação do município.