O Governo Federal prorrogou, através de decreto o pagamento do Auxílio Emergencial destinado a trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais e desempregados que enfrentam os efeitos econômicos provocados pelo novo coronavírus.
O valor das parcelas, que era de R$ 600 caiu pela metade. O valor definido é um pouco superior a 50% do Bolsa Família.
A decisão em prorrogar o auxilio, mas, com valor menor que antes foi baseado na lei de responsabilidade fiscal. Para o Professor de Economia da PUC-Campinas, Izaías de Carvalho Borges, o montante a ser pago pelo Governo Federal não vai interferir nas finanças, pois, auxilio emergencial para atender a população em situações excepcionais, como a provocada pela pandemia, já é previsto no orçamento da união.
A medida visa também fomentar a economia, porém, na RMC o impacto não será tão significante. O professor de economia da Puc Campinas, cita que reflexo da pandemia já é sentido na queda de 9,7% no PIB. Ele acredita que até o final do ano o Produto Interno Bruto poderá mostra sinais de melhora, mas, não de recuperação. Para ele, o tempo necessário para a recuperação vai depender de uma série de variantes, entre elas, a de politicas publicas. Porém, a maior delas é a evolução dos números da Covid-19. A reabertura da economia, vai impactar positivamente, desde que não ocorra uma segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus.
