A greve dos Correios estaria hoje com mais de 50% de adesão dos trabalhadores, de acordo com números divulgados pelo Sindicato. Mas, os Correios alegam que o sistema de monitoramento aponta uma adesão bem mais baixa que isso, mas não detalha a porcentagem. A empresa informa ainda que a greve não tem afetado a operação. No entanto não é o que dizem os usuários, que logo cedo, antes mesmo da abertura, às 9h, já estavam enfrentando fila nas unidades dos Correios para tentar buscar pessoalmente encomendas em atraso.
José Carraro é trabalhador autônomo do setor de transporte e depende das entregas dos Correios. Ele diz estar enfrentando muita dificuldade. André Casella aguardou durante um ano a liberação de uma encomenda que tem comercialização controlada. Quando conseguiu, veio a greve e mais espera. Luis Aparecido de Moraes, coordenador do sindicato dos trabalhadores de Correios de Campinas e Região, explica que a paralisação é uma resposta à retirada de diretos dos funcionários
Os Correios informaram que no último sábado, conseguiram uma liminar que impede o bloqueio de unidades dos Correios, o que inclui o Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas de Indaiatuba. Durante o período em que o Centro esteve bloqueado pelo sindicato, quase 1 milhão de objetos postais (entre insumos de saúde, encomendas e cartas) ficaram retidos. As operações do centro, no entanto, já voltaram à normalidade e está tendo reforço de empregados da área administrativa para fazer as entregas. A empresa aguarda o julgamento do Dissídio de Greve pelo Tribunal Superior do Trabalho e a questão está em juízo.
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