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Mega-assalto faz um ano com apuração sob segredo

Crédito da foto: Ricardo Lima/Divulgação.

O grande assalto no Aeroporto Internacional de Viracopos, que teve como alvo uma empresa de transportes de valores, completa um ano neste sábado e as circunstâncias do crime ainda não foram totalmente esclarecidas. De acordo com a Polícia Federal, responsável pelo caso, as investigações do crime e demais ocorrências relacionadas a ele tramitam sob segredo de Justiça, o que impossibilita a divulgação.

Cerca de 20 criminosos participaram do ataque e há poucas informações sobre suspeitos presos. No dia do assalto, dois deles foram mortos na troca de tiros com policiais e um major da PM foi baleado na perna e socorrido. Outro criminoso foi morto por um sniper durante a libertação de uma refém. Ainda no dia do assalto, parte do roubo foi recuperada, após a localização de sacos de dinheiro em uma lixeira.

Menos de uma semana depois, três suspeitos foram presos pelo Baep em um condomínio fechado, na Avenida Washington Luiz, após uma denúncia anônima. Um dos suspeitos tinha um ferimento à bala na perna, mas ele não informou em qual circunstância teria sido alvejado e ambos negaram a participação no assalto.

No mês seguinte, em novembro, mais um suspeito, de 35 anos, foi preso em Caruaru, em Pernambuco, com cerca de R$ 300 mil, valor que, de acordo com a Polícia Federal, seria proveniente do assalto em Viracopos. O crime levou pânico ao Terminal de Campinas. O funcionário do aeroporto, Sérgio Barbosa, relatou à CBN Campinas, do local da ocorrência, os momentos de tensão pelos quais passou.

O Aeroporto teve que ser fechado entre 10h às 10h20 e testemunhas relatam o imenso silêncio que se fez no Terminal, após o tiroteio. Na ocorrência, uma mulher foi ferida gravemente, após ter sido feita refém junto com sua filha de 10 meses num bairro há quilômetros de distância de Viracopos, para onde parte dos suspeitos fugiu.

Ela foi atingida durante a ação da PM que conseguiu matar o bandido e libertá-la. A vítima se recuperou, após ir para UTI e passar alguns dias internada. Ainda não foi esclarecido de onde teria partido o tiro que a atingiu. A ocorrência também travou a Rodovia Santos Dumont. Os bandidos bloquearam os dois sentidos da via com carretas que foram incendiadas.

Nem ambulâncias conseguiam passar e os passageiros ficaram preocupados com os voos marcados. A ocorrência foi numa quinta-feira, no dia 17 de outubro, e começou por volta de 9h30. A quadrilha fortemente armada teria acessado o Terminal por um dos portões de carga, usando duas caminhonetes semelhantes a veículos da Aeronáutica, momento em que houve troca de tiros e dois seguranças foram feridos.

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