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Em alerta, Campinas descarta segunda onda em 2020

Foto: Reprodução

A possibilidade de um novo aumento de casos de coronavírus em Campinas é descartada para este ano. A afirmação é do secretário de Saúde, Carmino de Souza, que não minimiza o risco para 2021. Além de reconhecer que a preocupação persiste, ele lembra que os estudos em curso atualmente indicam que as novas ondas registradas em outros países costumam acontecer de forma diferente.

“Eu não acredito que este ano tenhamos uma segunda onda. E talvez nem tenhamos uma como foi a primeira. Não tem nada disso no radar. Se acontecer, talvez seja no próximo ano. E o perfil do que vai acontecer só o tempo vai dizer, mas aparentemente o tipo das infecções é diferente”, detalha.

O secretário diz ainda que o comitê que monitora a doença ampliou o alerta depois que uma ação de fiscalização flagrou descumprimentos de regras sanitárias em estabelecimentos comerciais. Segundo Carmino, mesmo com a estabilização de infecções e, principalmente, de mortes, o controle da epidemia na cidade depende do respeito ao uso de máscaras e do distanciamento.

“Essa responsabilidade individual e social nós precisamos ter, porque é a única ferramenta válida e validada que pode evitar problemas futuros. Hoje, como nunca, talvez a responsabilidade da sociedade seja maior do que a das autoridades, do poder público e da Secretaria de Saúde”, opina.

Ainda na coletiva sobre a pandemia, o prefeito Jonas Donizette divulgou que os parques de Campinas abrem normalmente e confirmou que as atrações dos locais também retomam a operação. Com isso, a Lagoa do Taquaral funciona das 6h às 22h todos os dias e o bondinho e a caravela, por exemplo, recebem visitantes aos fins de semana. Mas o fluxo foi limitado em 60%.

Outras informações foram detalhadas pelo secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella. No Taquaral, a entrada será pelos portões 1, 6 e 7. Já o Bosque dos Jequitibás fecha às segundas. Questionado sobre a Operação Verão, que acontece anualmente e envolve o fechamento da via no entorno do Taquaral, o prefeito diz que pediu um estudo e pode adotar a medida em novembro.

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